E de repente tudo se embaraça em mim
O universo perdido, reprimido, mutilado
em anos de adultização
Toma forma num flamingo amarelo,
Meio amassado de tanta indecisão.
Mas um vôo no céu, e ele encontra o coração;
Vê campos, pastos
e um rapaz estende a mão.
Mais um vôo no céu, e retoma sua paixão
O amarelo pálido, desbotado,
de quem há muito não se permite ser gente
No céu azulado de verão,
Torna-se poente.
Quem sabe assim o flamingo não torna a ser contente?
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