Por entender que a existência comporta múltiplas formas de ser encarada;
Por entender que o belo e o gozo só o são porque
transitórios;
E que nada do que somos é de fato, se não enquanto vivido,
Proponho uma nova forma de ser e uma nova forma de ver.
Sem definições, sem prazos rígidos ou metas a alcançar.
Somente a busca em traduzir e propagar aquilo que o instante,
O insofismável instante, aponte como eterno.
Cantemos as manhãs, os jardins e os pássaros.
Reflitamos o medo, a sociedade e a tal da pós-modernidade.
Sem a ideia ilusória de abarcar o todo,
Mas com a consciência de que em algum momento iremos tê-la.
E quando acontecer, que seja pleno.
Que sejamos a antítese de nós mesmos
Que falemos do belo e falemos do lodo
Mas, sobretudo, que sejamos fiéis a um compromisso que
transcende qualquer ideia que tenhamos de nós:
A vida é feita pra ser feliz.
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